Um importante grupo de direitos humanos pediu às autoridades egípcias domingo para se abster de assediar os candidatos e seus apoiantes, depois que forças de segurança detido centenas de ativistas da oposição do bloco maior.
Com sede em Londres a Anistia Internacional acusou as autoridades egípcias de calar os críticos na fase que antecede a 28 de novembro as eleições parlamentares.
"Egípcios ... considerado uma ameaça à ordem pública ou de segurança, têm enfrentado prisões, detenções, acusações criminais e da ameaça de detenção sem acusação nem julgamento, nos termos da lei de emergência", disse o grupo em um comunicado divulgado neste domingo.
Altos membros do partido dominante do país, o Partido Nacional Democrático, que rejeitou as acusações.
A Irmandade Muçulmana, que tenha sido oficialmente proibida -, mas tolerada - desde 1954, é amplamente visto como a principal oposição ao partido no poder. Seus membros são executados como independentes nas eleições locais.
Enquanto as autoridades egípcias não confirmaram o número total de detenções nas últimas semanas, a Irmandade Muçulmana afirmou que as forças de segurança prenderam 1.044 de seus ativistas a partir de domingo.
A Anistia Internacional documentou centenas presos desde 09 de outubro, quando a Irmandade Muçulmana presidente Mohammed Badie disse que o grupo iria apresentar candidatos para a eleição.
Os confrontos mais violentos envolvendo policiais e membros da Irmandade Muçulmana teve lugar na sexta-feira em um comício em Alexandria, onde testemunhas disseram que a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão. Pelo menos 33 ficaram feridos, disseram testemunhas.
"As autoridades devem defender os direitos à liberdade de expressão, de associação e de reunião e garantir que os manifestantes pacíficos não são arbitrariamente presos e detidos. Os direitos de todos os candidatos e militantes devem ser respeitadas, sem discriminação", disse Malcolm Smart, diretor da Anistia Internacional para o Médio Oriente e África do Norte.
O grupo de direitos humanos também acusou as autoridades egípcias de restringir o acesso do público à informação na fase que antecede as eleições.
"Os jornais cujos relatórios as autoridades consideram politicamente sensíveis que tenham sido apreendidos ou destruídos. Fontes de mídia dizem que uma dúzia de canais de televisão por satélite egípcio foram suspensas", disse a organização em comunicado.
O governo disse que as suspensões estão somente relacionados a problemas com licenças dos canais de difusão e acusou alguns programas de base religiosa de alimentar a animosidade entre cristãos e muçulmanos no Egito.
Vários grupos da oposição acusaram o Partido Nacional Democrático de usar seu poder para suprimir vozes críticas do regime quase 30 anos o presidente Hosni Mubarak. O partido governista rejeitou as acusações.
Oposição pede observadores eleitorais internacionais são desnecessários, disse o secretário geral do partido no poder, Safwat Shareef-al.
Supremo do Egito Comissão Eleitoral e "grupos da comunidade civil, de garantir eleições livres e transparentes", disse Al-Shareef.
A comissão eleitoral disse que 76 organizações egípcias de defesa civil poderão acompanhar as pesquisas, mas a papelada não está terminado, agência de notícias oficial MENA nesta sexta-feira.
Cerca de 800 candidatos do partido do governo, 250 a partir do liberal Al-Wafd Partido e 130 da Irmandade Muçulmana estão executando para o parlamento de 508 assentos.
Os partidos menores e dos movimentos de oposição declararam-se boicotar as eleições devido a preocupações de transparência.
Egito manteve-se sob um contínuo estado de emergência desde o assassinato de 1981 do presidente Anwar Sadat.
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