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terça-feira, 15 de maio de 2012

Bovespa cai mais de 2% e passa a acumular perda no ano

Ibovespa fechou em queda de 2,25% nesta terça, para 56.237 pontos.
No ano, Bolsa acumula desvalorização de 0,91%.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta terça-feira (15) pelo sexto pregão consecutivo, abaixo do patamar de 57 mil pontos. Com a nova baixa, a Bolsa renovou o menor nível de fechamanto do ano e passou a acumular perda em 2012. Foi a sexto pregão seguido de queda no índice Bovespa.

O Ibovespa, principal índice da bolsa, fechou em queda de 2,25%, a 56.237 pontos, no menor patamar desde meados de dezembro, com os temores sobre o impasse político naGrécia novamente pesando nos mercados.

No mês, o índice acumula desvalorização de 9%. No ano, a perda é de 0,91%.

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 3,21%, para 57.539 pontos - a maior queda em quase oito meses e a maior queda diária desde 22 de setembro, quando caiu 4,83%.

Além do pessimismo com a Grécia, o tombo nos papéis da OGX e de construtoras pressionaram o índice. Com o resultado desta terça, o índice reverteu os ganhos que acumulava no ano e agora registra queda de 0,9% em 2012. O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,93 bilhões.

"Vimos hoje uma debandada, houve venda generalizada de ações, nitidamente com estrangeiros saindo de bolsa e buscando ativos mais seguros", disse Henrique Kleine, analista-chefe na corretora Magliano.

Após várias tentativas fracassadas para formar um governo de coalizão, a Grécia informou que vai realizar novas eleições, que devem ocorrer até meados de junho. Pesquisas de intenção de voto apontam para o partido radical de esquerda Syriza, que rejeita o pacote de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), como provável vencedor do novo pleito.

"Mais do que a possibilidade da Grécia sair da zona do euro, o que seria ruim, a preocupação do mercado também é com um possível contágio para Espanha", afirmou William Alves, analista na XP Investimentos. "Com receio de um cenário que está se deteriorando, o mercado está vendendo ativos de risco."

O mau humor com a Grécia ofuscou a tentativa de recuperação esboçada pelos mercados no começo do dia, amparados na notícia de que a zona do euro conseguiu escapar de uma recessão, e em dados nos Estados Unidos, que apontaram para um crescimento continuado, embora mais lento.

"Enquanto o cenário europeu não se definir, o cenário é de volatilidade para a bolsa, com tendência de curto prazo de baixa", afirmou Kleine.

Ações
No plano corporativo doméstico, OGX tombou 7,82%, a R$ 12,03, e foi a maior pressão de baixa para o Ibovespa. A companhia de Eike Batista reportou prejuízo líquido de R$ 144,8 milhões no primeiro trimestre.

MRV Engenharia desabou 15,05%, a R$ 9,43, após a construtora e incorporadora ter informado queda de 23,9% no lucro líquido do primeiro trimestre, no ano a ano, abaixo das expectativas do mercado.

PDG Realty caiu 9,83%, a R$ 3,67, seguindo a divulgação de um lucro líquido de R$ 32,5 milhões no primeiro trimestre, sete vezes inferior ao apurado um ano antes e bem abaixo da previsão do mercado.

Dentre as blue chips, a preferencial da Vale caiu 0,43%, a R$ 37,20, enquanto a preferencial daPetrobras recuou 2,17%, a R$ 18,49. A petrolífera divulgará resultado trimestral nesta terça-feira (15). Pela manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou um aumento nos preços da gasolina, possibilidade que vinha sendo cogitada em meio à valorização do barril de petróleo no mercado internacional.

Em sentido oposto, a Marfrig foi a maior alta do índice, subindo 5,25%, a R$ 9,62, após alta do lucro no primeiro trimestre, a R$ 34,5 milhões.



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