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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Petróleo cai em NY depois de atingir novos picos

DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK
DE SÃO PAULO

Os preços do petróleo caíram nesta quinta-feira em Nova York, em um mercado sob pressão que tenta descobrir se outros produtores podem compensar a queda da produção líbia.

Na Nymex (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês), o barril do tipo Texas ("light sweet crude") para entrega em abril fechou em US$ 97,28, em baixa de US$ 0,82 em relação à quarta-feira.

A pressão foi reduzida no final da sessão em um mercado que tinha alcançado novos picos desde agosto de 2008. O barril chegou a ser cotado a US$ 103,41 no pregão, uma alta de 20% em relação ao fechamento de sexta-feira.

No IntercontinentalExchange de Londres, o barril do Brent do Mar do Norte para entrega em abril fechou com um ganho de US$ 0,11, a US$ 111,36.

"A saída dos sauditas acalmou um pouco os nervos", constatou Tom Bentz, do BNP Paribas.

LÍBIA

Os investidores acompanham com inquietação as cifras da produção da Líbia, que enfrenta uma revolta sem precedentes, violentamente reprimida pelo regime.

A Líbia, membro da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo), é um dos quatro principais produtores africanos, com uma produção de 1,69 milhão de barris diários, dos quais exporta 1,49 milhões, a grande maioria (85%) para a Europa, segundo a AIE (Agência Internacional de Energia).

O grupo italiano ENI, maior produtor estrangeiro no país, anunciou que sua produção de hidrocarbonetos tinha sido reduzida em mais de 50%, passando a 120 mil barris diários.

Mas os outros países produtores poderiam compensar as perdas de produção registradas na Líbia. Os investidores esperam particularmente a resposta da Arábia Saudita, principal produtor na Opep.

O "Financial Times" e o "Wall Street Journal" informaram nesta quinta-feira que o país está "em ativas conversas" com os refinadores europeus para compensar o fornecimento proveniente da Líbia.

Por sua parte, a AIE indicou em um comunicado que se mantém pronta para "ativar imediatamente seu mecanismo de resposta coletiva, se necessário".

A AIE dispõe de 1,6 bilhão de barris em suas reservas de emergência, equivalente a 145 dias de importações para os membros da agência, informou.

Além da Líbia, o mercado teme sobretudo um contágio em outros produtores mais importantes da região.



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