Postura ante convite chinês mostra relutância das lideranças asiáticas contra Pyongyang
TÓQUIO - O Japão demonstrou resistência à proposta da China de realizar conversas multilaterais no próximo mês, em Pequim, sobre a tensão após os confrontos entre Coreia do Norte e Coreia do Sul. Em entrevista à imprensa, o chefe de gabinete do governo japonês, Yoshito Sengoku, disse nesta segunda-feira, 29, que aparentemente essa proposta "não será aceita imediatamente".
Sengoku afirmou que os ataques indiscriminados da Coreia do Norte contra civis, ocorridos na semana passada, bem como o programa nuclear norte-coreano, são rupturas com acordos anteriores com o país.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, afirmou também nesta segunda em rede nacional que pretende punir o governo norte-coreano caso realize novos ataques. "Quaisquer provocações do Norte de agora em diante, sem exceção, terão respostas duras", afirmou o líder sul-coreano.
Os comentários mostram a relutância de Japão e da Coreia do Sul ao pedido da China de retomar o diálogo em seis partes, que envolvem também EUA, Rússia e Coreia do Norte.
Um funcionário do escritório presidencial em Seul revelou, pedindo anonimato, que o presidente Lee disse a emissários chineses ontem que não era o "momento certo" para a retomada do diálogo sobre o desarmamento de Pyongyang. As informações são da Dow Jones.
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