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sábado, 7 de agosto de 2010

Iraniana sentenciada à morte nega condenação por assassinato

LONDRES, 7 Ago 2010 (AFP) -A iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento em seu país por adultério, disse que as autoridades de Teerã mentem ao afirmar que ela também foi sentenciada por planejar o assassinato do marido, revela o jornal britânico The Guardian neste sábado.

Na quinta-feira, Mossadegh Kahnemui, um alto magistrado da justiça iraniana, disse à membros do Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU (CERD) que "esta mulher, além de duplo adultério, foi considerada culpada de complô para matar seu marido".

Segundo o magistrado, "seu caso ainda está sendo examinado no Irã e nada foi decidido até o momento".

"Mentem. Estão preocupados com o interesse internacional sobre meu caso e tratam, desesperadamente, de distrair a atenção e confundir a imprensa para poder me matar em segredo", declarou Sakineh, 43 anos, por meio de um intermediário.

"Fui declarada culpada de adultério e me absolveram do assassinato, mas o homem que matou meu marido foi identificado e preso, mas não está condenado à morte", disse a Sakineh, que tem dois filhos.

"É pelo fato de ser mulher. Pensam que podem fazer tudo contra as mulheres neste país".

Sakineh diz ainda ao jornal que assinou um documento sobre sua condenação à pena capital sem compreender que seria apedrejada, porque não entendeu a palavra árabe utilizada.

Declarou ainda que está mais vulnerável sem seu advogado, Mohammed Mostafaie, que fugiu para a Turquia.

Sakineh foi condenada à morte em 2006 por ter mantido uma "relação ilegal" com dois homens, após o assassinato de seu marido.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs no dia 31 de julho asilo a Sakineh, um oferecimento apoiado por Washington, mas denunciado pelas autoridades iranianas, para quem a proposta teria sido feita sob emoção.



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