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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Violência continua na Líbia; mortos podem chegar a 200

DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Onda de RevoltasManifestantes antigoverno se aproximaram ainda mais da capital líbia neste domingo, enquanto violentos confrontos voltaram a ocorrer na cidade de Benghazi, numa escalada que, de acordo com a organização Human Rights Watch, pode terminar em massacre, com mais de 100 pessoas mortas pelas forças de segurança até agora.

Testemunhas relataram à France Presse por telefone que as forças do governo atacaram os manifestantes na cidade de Misrata, no Mediterrâneo, a 200 quilômetros da capital Trípoli.

Brasileiros tentam fugir de confrontos na Líbia

Os manifestantes também voltaram a ocupar as ruas de Benghazi, a 1.000 quilômetros da capital, onde a repressão --apoiada por "mercenários africanos", segundo as testemunhas-- atira contra a multidão "indiscriminadamente".

"Os advogados estão protestando em frente ao tribunal de Benghazi, há milhares de pessoas lá. Estamos chamando (o local) de 'Praça Tahrir 2'", disse o advogado Mohammed al-Mughrabi, referindo-se à praça onde os manifestantes se concentraram no Egito por 18 dias para derrubar o presidente Hosni Mubarak.

Na Líbia, o alvo dos protestos é o ditador Muamar Gaddafi há 42 anos no poder.

Também em Benghazi, manifestantes "atacaram uma guarnição" da polícia e "estão sendo atacados por franco-atiradores", acrescentou al-Mughrabi, sem dar mais detalhes.

O balanço de mortos nos protestos anti-Kadhafi desde terça-feira já alcança 104, segundo a HRW, que cita médicos e testemunhas.

Um médico na cidade de Benghazi afirmou à Associated Press, porém, que viu pelo menos 200 corpos de manifestantes mortos pelas forças de segurança de Gaddafi nos últimos dias. O oficial falou em condição de anonimato por medo de represálias.

"Estamos pedindo à Cruz Vermelha que envie hospitais de campanha. Não podemos aguentar mais", afirmou o advogado;

Em entrevista à rede Al-Jazeera, um morador alertou que Benghazi está se transformando em palco de "massacres escondidos". "Parece uma zona de guerra entre manifestantes e as forças de segurança", denunciou Fathi Terbeel, um dos organizadores dos protestos.

"Nossos números mostram que mais de 200 pessoas já foram assassindas. Que Deus tenha piedade delas", acrescentou.

O banho de sangue em Benghazi começou no sábado, quando grupos que se dirigiam para os funerais das vítimas da véspera atacou um quartel no caminho do cemitério, explicou à France Presse Ramadan Briki, editor de um jornal local.

As pessoas jogaram coquetéis Molotov, e as tropas responderam com tiros, "deixando pelo menos 12 mortos e muitos outros feridos", contou Briki, do Quryna, citando fontes das forças de segurança.

Em outra parte do país, um alto funcionário líbio revelou que as forças de segurança frustraram uma tentativa de sabotagem em poços de petróleo do campo de Sarir. Seis líbios foram presos no episódio, no qual "a quadrilha recebeu suas armas de fora da Líbia e recebeu instruções pela internet", segundo a mesma fonte.

COMUNICAÇÃO

O governo não divulgou nenhuma cifra de vítimas nem fez comentários oficiais sobre a violência.

Conseguir detalhes concretos sobre os protestos na Líbia vem sendo difícil porque os jornalistas não podem trabalhar livremente no país. Informações sobre a revolta chegam por entrevistas pelo telefone, junto com vídeos e mensagens postados na internet, e também por meio de ativistas da oposição exilados do país.

A norte-americana Arbor Networks relatou mais um corte no serviço de internet da Líbia por volta de meia-noite deste domingo (horário local). A companhia afirma que o tráfego de dados no país, que cessou por volta das 2h da manhã de sábado, foi retomado em níveis mais baixos diversas horas mais tarde, apenas para ser cortado de novo nesta noite.

A população afirma ainda que não consegue mais fazer ligações telefônicas de suas linhas fixas.

Na Líbia, o alvo dos protestos é o ditador Muamar Gaddafi há 42 anos no poder.

Também em Benghazi, manifestantes "atacaram uma guarnição" da polícia e "estão sendo atacados por franco-atiradores", acrescentou al-Mughrabi, sem dar mais detalhes.

O balanço de mortos nos protestos anti-Kadhafi desde terça-feira já alcança 104, segundo a HRW, que cita médicos e testemunhas.

Um médico na cidade de Benghazi afirmou à Associated Press, porém, que viu pelo menos 200 corpos de manifestantes mortos pelas forças de segurança de Gaddafi nos últimos dias. O oficial falou em condição de anonimato por medo de represálias.

"Estamos pedindo à Cruz Vermelha que envie hospitais de campanha. Não podemos aguentar mais", afirmou o advogado;

Em entrevista à rede Al-Jazeera, um morador alertou que Benghazi está se transformando em palco de "massacres escondidos". "Parece uma zona de guerra entre manifestantes e as forças de segurança", denunciou Fathi Terbeel, um dos organizadores dos protestos.

"Nossos números mostram que mais de 200 pessoas já foram assassindas. Que Deus tenha piedade delas", acrescentou.

O banho de sangue em Benghazi começou no sábado, quando grupos que se dirigiam para os funerais das vítimas da véspera atacou um quartel no caminho do cemitério, explicou à France Presse Ramadan Briki, editor de um jornal local.

As pessoas jogaram coquetéis Molotov, e as tropas responderam com tiros, "deixando pelo menos 12 mortos e muitos outros feridos", contou Briki, do Quryna, citando fontes das forças de segurança.

Em outra parte do país, um alto funcionário líbio revelou que as forças de segurança frustraram uma tentativa de sabotagem em poços de petróleo do campo de Sarir. Seis líbios foram presos no episódio, no qual "a quadrilha recebeu suas armas de fora da Líbia e recebeu instruções pela internet", segundo a mesma fonte.

COMUNICAÇÃO

O governo não divulgou nenhuma cifra de vítimas nem fez comentários oficiais sobre a violência.

Conseguir detalhes concretos sobre os protestos na Líbia vem sendo difícil porque os jornalistas não podem trabalhar livremente no país. Informações sobre a revolta chegam por entrevistas pelo telefone, junto com vídeos e mensagens postados na internet, e também por meio de ativistas da oposição exilados do país.

A norte-americana Arbor Networks relatou mais um corte no serviço de internet da Líbia por volta de meia-noite deste domingo (horário local). A companhia afirma que o tráfego de dados no país, que cessou por volta das 2h da manhã de sábado, foi retomado em níveis mais baixos diversas horas mais tarde, apenas para ser cortado de novo nesta noite.

A população afirma ainda que não consegue mais fazer ligações telefônicas de suas linhas fixas.



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