Pé de Anjo afirma que o presidente corintiano Andrés Sanches o trata de um jeito na frente da torcida e de outro quando está longe 'das câmeras'
Marcelinho Carioca, um dos maiores ídolos da história do Corinthians, disse ter passado no domingo a “maior vergonha de sua vida”. O ex-jogador disse ter sido convidado para ver o jogo do Timão contra o Vasco, no Pacaembu. Mas ao chegar no estádio, o seu nome não estava na lista de convidados. O que, segundo o ex-atleta, causou um grande constrangimento, tendo que esperar na porta do local por mais de 40 minutos. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o Pé de Anjo criticou o presidente corintiano Andrés Sanches. Ele afirma que o dirigente o trata de uma maneira na frente da torcida e de outra quando está longe dos holofotes.
- A história de sacanagem e trairagem (citada no twitter do atleta) é porque na frente da torcida, onde eu sou respeitado, o Andrés me trata de um jeito. Mas quando não está na frente das câmeras, nos bastidores, ele me trata de outro jeito. (Enquanto estava na porta) Conseguimos falar com a secretária, mas ele disse que estava dando entrevista para uma revista masculina e que não poderia ver aquilo na hora. Eu não sou falso e não gosto que sejam comigo. Falar que eu posso e depois me fazer passar por isso...
Ele explica que, apesar de ter um acordo com o clube e com uma das patrocinadoras do Timão, ao chegar no Pacaembu, seu nome não estava na “lista”.
- Foi a maior vergonha da minha vida. Havia sido feito um acordo com uma patrocinadora, e quando eu cheguei lá meu nome não estava na lista. Eu fiquei lá na porta por mais de 40 minutos, com os torcedores me vendo, me dando apoio, mas isso me deixou indignado.
Marcelinho conta que há um mês pediu para fazer um estágio com o treinador Tite e que o diretor de futebol Mário Gobbi havia concordado. Porém, o acordo teria esbarrado em Andrés.
- Há pouco menos de um mês, eu pedi para fazer um estágio como treinador com o Tite. Estava tudo bem, o Mário Gobbi já havia concordado com o assunto. Porém, ele não quis. O argumento foi que eu chamaria demais a atenção. Eu não tenho nada contra ele e não quero disputar nada. Não tenho pretensão de ter um cargo. Mas quero ser tratado de forma honrosa. Eu tenho dinheiro para comprar ingresso, não preciso de favor, mas havia um acordo ali, para eu poder ver o jogo. Só sei que eu não quero passar por isso novamente. A torcida me deu o maior apoio, principalmente quem estava lá e viu o absurdo que aconteceu.
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