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sábado, 27 de novembro de 2010

Correias a guerra entre Norte e Sul pode começar este domingo

Exercícios navais sul-coreanos e norte-americanos previstos para amanhã podem tornar a guerra inevitável, alerta Pyongyang

A Coreia do Norte considerou ontem que os exercícios navais anunciados pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul no Mar Amarelo podem ser a gota de água no conflito com Pyongyang, que se arrasta desde terça-feira. Apesar de este tipo de avisos não ser novidade, a tensão que a península vive nos últimos dias leva a temer o pior.

"A situação na península coreana aproxima-se do estalar da guerra, devido ao plano insensato destes elementos de gatilho fácil que levam a cabo exercícios de guerra, dirigidos contra o Norte", disse a KCNA, agência oficial de Pyongyang, acrescentando que "a Coreia do Norte está preparada para dar uma chuva de fogo espantosa e voar para o lado dos inimigos se estes se atreverem a usurpar novamente a dignidade e a soberania, por mínima que seja essa tentativa".

Pyongyang acusa Seul de ser culpada dos bombardeamentos desta terça-feira: o Norte assegura ter alertado o Exército sul-coreano para a probabilidade de um ataque se a Coreia do Sul não parasse os exercícios de tiro no mar, mas o Sul continua a negar as acusações. O conflito na península coreana tem sido quase constante desde 1953, ano em que as Nações Unidas traçaram a fronteira marítima entre Norte e Sul, limite esse que Pyongyang nunca reconheceu.

ZONA EXCLUSIVA Os exercícios navais de quatro dias - anunciados quarta-feira pelos Estados Unidos juntamente com a Coreia do Sul - foram também mal recebidos pela China, que condenou a ameaça. "Estamos contra qualquer acto militar unilateral realizado na zona económica exclusiva daChina sem aprovação", disse o ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, referindo-se à região em que o país detém direitos especiais de exploração e gestão de recursos. Depois do aviso, a China tenta agora negociar com todos os trunfos a paz: do apoio à Coreia do Norte, Pequim alterou a postura e quer conversar com Hillary Clinton e com o ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, de maneira a manifestar a "profunda preocupação" com o conflito peninsular. "O objectivo prioritário é manter a situação sob controlo e assegurar que este tipo de situações não voltem a repetir-se", disse o ministro chinês.

GENERAL NA RESERVA Lee Hee-won, conselheiro, foi ontem nomeado pela administração sul-coreana o novo ministro da Defesa. Lee-won ocupava o cargo de assessor de segurança nacional daCoreia do Sul e sucede ao demissionário, Kim Tae-young, que ocupava o cargo desde Maio deste ano.



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