O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quinta que 75% de toda a produção nacional de alimentos estão envolvidos na redução de cerca de 230 mil toneladas de gordura trans que deixaram de ir para as prateleiras brasileiras em 2009.
O montante faz parte de um estudo divulgado pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), durante a assinatura de um acordo de cooperação que prorroga por três anos o Fórum da Alimentação Saudável.
"Isso demonstra o acerto da estratégia do governo e da indústria ao estabelecer uma agenda, uma pauta onde a questão da saúde pública foi colocada à mesa. Os resultados estão aí. Grande parte das matérias-primas usadas na preparação dos alimentos já estão com o teor de gordura dentro dos padrões internacionais", disse Temporão.
O ministro ressaltou que, além dos 25% que não reduziram a taxa de gordura trans em seus produtos, a pasta pretende priorizar também os pequenos e médios produtores de alimentos no país, como padarias. "Vamos ter que fazer um grande esforço para levar a informação, a orientação técnica, para a pessoa que faz comida em casa para vender. Dar assistência para o produtor para que ele saiba preparar os alimentos", acrescentou.
De acordo com dados do ministério, o consumo de altas taxas de gorduras trans e de sal aumenta os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e AVC (acidente vascular cerebral).
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