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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Casa de traficante no Complexo do Alemão vira ponto turístico e é depredada

Policiais transformaram a casa de um dos chefes do tráfico do Alemão em uma espécie de ponto turístico --com direito a fotos e depredação.

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Todos queriam conhecer os detalhes do triplex no alto do morro, na rua Gente Boa.

Um sistema de ar-condicionado central deixava toda a casa com uma temperatura agradável de 21C.

'Desse jeito, vale a pena ser vagabundo', disse um policial ao conhecer o quarto do casal: banheira de hidromassagem e TV de LCD.

A TV foi atingida por balas. Geladeira, fogão e teto de gesso foram destruídos -não se sabe por quem. No último piso, uma área de lazer com uma piscina. Policiais fizeram várias sessões de fotos.

Ao irem embora, eles 'deram' a casa a um grupo de crianças. Elas acreditaram. 'Vou morar aqui', disse uma delas, antes de cair na água.

Outro grupo de policiais chutava objetos por onde passavam.

Joel Silva/Folhapress
Crianças brincam na suite e na piscina da casa de um dos chefes do tráfico no Alemão; veja mais imagens
Crianças brincam na suite e na piscina da casa de um dos chefes do tráfico no Alemão; veja mais imagens

OPERAÇÃO

A polícia ocupou o Complexo do Alemão praticamente sem resistência dos traficantes na manhã de domingo (28), após uma série de atentados ocorridos na cidade desde o dia 21, com 106 veículos queimados. Na quinta-feira, policiais já tinham entrado na Vila Cruzeiro, favela vizinha ao complexo.

A secretaria divulgou uma estimativa de que 20 pessoas foram presas no domingo, com a utilização de 2.700 homens das polícias Militar e Civil, além das Forças Armadas.

O balanço parcial também aponta que foram apreendidos de 50 fuzis e 40 toneladas de maconha. Não foi divulgado o número de mortos e a quantidade de cocaína apreendida.

Até as 13h deste domingo, havia o registro de pelo menos 50 pessoas mortas na onda de violência que começou há uma semana. Deste total, foram 36 mortes de suspeitos registradas pela PM, 7 mortes registrados pela Polícia Civil e 7 registradas pelos hospitais públicos do Rio.



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