O Exército americano confirmou neste sábado a suspensão dos voos de retirada de haitianos gravemente feridos durante o terremoto de 12 de janeiro, enquanto aguarda uma decisão sobre quem se encarregará das despesas com o tratamento deles nos Estados Unidos.
"Cancelamos temporariamente esses voos de retirada de haitianos, mas temos meios de retomá-los", afirmou o capitão Kevin Aandahl, porta-voz da Transcom, a unidade de gestão dos transportes do Pentágono, em correspondência enviada à France Presse.
A informação corrobora uma notícia divulgada neste sábado pelo jornal "The New York Times".
Citando fontes militares, o jornal informa que os voos militares com pessoas atingidas na coluna, com queimaduras e outros ferimentos graves foram interrompidos na quarta-feira (27) passada depois que o governador da Flórida, Charlie Crist, pediu apoio do governo federal para pagar pelos cuidados das vítimas do terremoto.
Até agora, os hospitais da Flórida trataram mais de 500 pessoas, incluindo um menino resgatado dos escombros com o crânio e várias costelas quebradas.
Os voos para outros Estados que recebiam pacientes haitianos também foram suspensos.
O cancelamento poderá ser catastrófico para os pacientes, segundo Berth Green, um dos fundadores do Projeto Medishare para o Haiti, uma organização sem fins lucrativos associada à Miller School of Medicine da Universidade de Miami, que realiza as retiradas de feridos.
Crist não especificou o quanto custa à Flórida o serviço médico oferecido, mas, segundo ele, o número e a complexidade dos casos eleva a cifra a vários milhões de dólares.
O gasto imprevisto ocorre em um mau momento econômico para a Flórida.
Tragédia
O terremoto aconteceu às 16h53 do último dia 12 (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, que ficou virtualmente devastada. O Palácio Nacional e a maioria dos prédios oficiais desabaram. O mesmo aconteceu na sede da Minustah, missão de paz da ONU, liderada militarmente pelo Brasil.
Ainda não há um dado preciso do total de mortos. O balanço das Nações Unidas divulgado nesta segunda-feira indica um total de 112.250 mortos e outros 194 mil feridos. Já o governo haitiano confirmou neste domingo que o número de mortos no país já atingiu 150 mil somente na região metropolitana de Porto Príncipe.
Entre os brasileiros, 21 morreram, sendo 18 militares e três civis --a brasileira Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa, e uma brasileira com dupla-cidadania europeia que não teve a identidade divulgada a pedido da família.
Outros Assuntos Relacionados
- Felipão manda o hexa para o inferno, ele e sua trupe são os grandes vilões desta Copa
- Regina Célia, mãe de David Luiz, na web: 'Você é um vitorioso sem taça'
- Desculpa a todo mundo", diz David Luiz na saída do campo
- Bruna Gobbi foi a 1ª mulher morta em ataque de tubarão em Pernambuco
- Família culpa Estado pela morte após ataque de tubarão
- Vídeo mostra momento em que banhista é atacada por tubarão
- Henrique Alves descumpriu regra ao bancar jantar de partido
- A intolerância vergonhosa do ativismo gay; Pr. Silas comenta
- Vídeo: aluno atira em colegas de escola em Minas Gerais
- Polícia indicia manifestante por confronto na prefeitura do Rio
- Balanço preliminar da PM registra 32 prisões em Belo Horizonte
- Crianças pintam bandeira em frente ao Congresso em ato por país melhor
- Marco Feliciano está fortalecido', revista Exame aponta três evidências que comprovam isso
- “Imprensa brasileira tem visão estereotipada e preconceituosa dos evangélicos”, diz jornalista da Folha, ao comentar cobertura do caso Feliciano
- Após ameaças norte-coreanas, clima é de tensa expectativa na península
- Coreia do Norte ameaça atacar as principais cidades do Japão
- Marco Feliciano faz coração para manifestantes Comissão vai 'de vento em popa', mas é 'vazia de projetos', diz Feliciano
- Sobre a participação do Pr. Silas Malafaia no programa ‘SuperPop’
- Bancada evangélica da Câmara defende Marco Feliciano
- Feliciano diz que não renuncia, mas que reabrirá sessões de comissão
- Deputado diz que Feliciano sofre preconceito por ser evangélico
- Beijo gay diante de Marco Feliciano durante culto causa polêmica
- Lésbicas invadem local de culto e se beijam em protesto a Feliciano
- Marco Feliciano afirmou mais uma vez que não renunciará
- O PT impede a renúncia de Marco Feliciano porque não abre mão de seus criminosos na CCJ
0 Comentários:
Postar um comentário
Sinta-se à vontade! cada um sabe as conseqüências de suas palavras!