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terça-feira, 8 de maio de 2012

Ferrari de Thor Batista está isolada com fita de segurança no depósito do Detran

Funcionário do posto diz que protegeu o veículo para afastar curiosos

Ferrari Thor isolada

Funcionário do Detran informou que tomou a iniciativa de isolar a Ferrari para não danificá-la e afastar populares

A Ferrari vermelha do filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, 20 anos, estava isolada com uma fita de segurança amarela e preta às 13h desta terça-feira (8), no depósito do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), em Curicica, na zona oeste do Rio de Janeiro. O rapaz foi parado em uma blitz no último domingo (6), na Barra da Tijuca, pois o carro estava sem a placa dianteira.

Um homem que se identificou apenas como funcionário do depósito informou à equipe do R7 que tomou a iniciativa de isolar a Ferrari do empresário para não danificá-la e afastar curiosos. No entanto, a assessoria do Detran disse que todos os carros são isolados das motos para evitar qualquer prejuízo.

Veja as fotos da Ferrari isolada no depósito

Após apreensão de Ferrari, Thor corre risco de ter carteira de motorista suspensa

Thor foi multado em R$ 191,54. A infração é considerada gravíssima. Ele também terá que pagar R$ 39,04 pela diária, já que o veículo foi levado para um depósito do Detran. 

A assessoria de Thor informou que não vai comentar o caso.

Segundo a assessoria do Detran, só quem pode retirar o veículo do depósito é o próprio dono do carro ou uma outra pessoa que tenha a procuração do proprietário.

Assista ao vídeo:

Histórico de problemas

Thor atropelou e matou o ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, por volta das 19h20 do dia 17 de março, na pista sentido Rio da rodovia Washington Luís, nas proximidades do distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Veja fotos do acidente com filho de Eike Batista

Policiais rodoviários federais informaram que Thor dirigia um Mercedes Benz Mc Laren prata, placa EIK-0063, que teve a parte da frente destruída.

A vítima estava em uma bicicleta e morreu na hora.

O caso foi registrado na Delegacia de Xerém (61ª DP) como homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar.

Laudo preliminar aponta que Thor não trafegava pelo acostamento

O laudo preliminar da perícia, encaminhado à 61ª DP, apontou que Thor não trafegava pelo acostamento da BR-040, como chegou a acusar a família do ajudante de caminhoneiro. O documento diz ainda que Santos empurrava a bicicleta, enquanto atravessava a rodovia.

O laudo informa também que Santos carregava uma sacola plástica com latas de cerveja. Os objetos foram encontrados no para-brisa do carro. Dias depois do acidente, Thor havia publicado no Twitter versão semelhante à que foi apontada pela perícia: "vinha na faixa esquerda com muito cuidado, sem ao menos dialogar com o meu carona, repentinamente um ciclista atravessou do acostamento do lado direito até o meio da faixa esquerda, onde trafegam veículos".

Segundo o relato, Santos "empurrava a bicicleta com o pé esquerdo no chão". Na ocasião, Thor informou ainda que sua "imediata reação foi aplicar força total nos freios do carro, segurando o volante reto". "Infelizmente, foi impossível evitar a colisão". Segundo o empresário, ele estava a 110 km/h.

O laudo ainda não tem informações sobre a velocidade do carro. Os peritos encontraram dificuldades de chegar ao dado porque não têm parâmetros para analisar o desempenho do Mercedes McLaren e pediram informações à Mercedes, fabricante do veículo. O modelo tem capacidade de frenagem superior e é mais baixo do que os carros convencionais, o que dificulta a realização dos cálculos que indicariam a velocidade.

Na semana passada, o delegado Mario Arruda, que investiga o caso, pediu ao Ministério Público Estadual aprorrogação do prazo para a conclusão do inquérito que apura o atropelamento do ciclista. A falta de informações sobre a velocidade do carro foi o principal argumento para pedir o adiamento de 30 dias para concluir o inquérito. No fim de março, teste realizado do sangue de Santos revelou que havia a concentração de 1,55 grama de álcool por litro de sangue. O máximo tolerado pelo Código de Trânsito Brasileiro é de 0,2 grama de álcool por litro de sangue.

carro

(Arquivo pessoal / Nicson Olivier)



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