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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bruno adia reconhecimento de filho por falta de documento, diz advogado

Segundo defesa, escritura não pode ser lavrada sem certidão da criança.
Francisco Simim informou que documento está sendo providenciado.

Goleiro Bruno chora durante depoimento na Assembleia de Minas Gerais. (Foto: Alex de Jesus/O Tempo)Goleiro Bruno chora durante depoimento na
Assembleia de Minas Gerais, em 2011.
(Foto: Alex de Jesus/O Tempo)

A defesa do goleiro Bruno Fernandes informou, no início da noite desta terça-feira (15), que não foi possível lavrar a escritura em que o atleta vai reconhecer o filho, fruto do relacionamento com Eliza Samudio. De acordo com o advogado Francisco Simim, que defende Bruno ao lado de Rui Pimenta, a falta do registro de nascimento da criança impediu que a decisão fosse registrada em um cartório de Belo Horizonte.

“O documento já está sendo providenciado. Rui Pimenta está responsável por fazer o contato com Dona Sônia [mãe de Eliza Samudio]”, afirmou. O G1 tentou entrar em contato com Pimenta e com Sônia Moura, mas, até as 19h20, eles não haviam sido localizados. Ainda de acordo com Simim, a certidão pode ser enviada por e-mail. “Se o documento chegar até amanhã [quarta-feira], devemos fazer a escritura depois de amanhã [quinta-feira]”, disse.

Escritura
O advogado Rui Pimenta, informou na noite desta segunda-feira (14), que o goleiro Bruno Fernandes quer resolver todas as questões pendentes relativa aos filhos. Ao G1, o defensor disse que, para oficializar esta decisão, uma escritura pública seria lavrada, nesta terça-feira (15), em um cartório de notas de Belo Horizonte.

Ainda de acordo com o advogado, o documento também vai trazer a decisão do goleiro de repassar parte de seus rendimentos aos três herdeiros – o filho com Eliza Samudio e as filhas com Dayanne Souza. “Bruno vai ofertar aos filhos 10% de tudo que ele vier a ganhar na vida. Se um time o contratar amanhã por R$ 5 milhões, ele vai dar R$ 500 mil para os filhos”, disse o defensor.

Segundo Pimenta, o dinheiro será depositado em uma conta aberta em nome dos três e poderá ser sacado pelas responsáveis. O advogado afirmou que parte do dinheiro que Bruno recebe com o trabalho na Penitenciária Nelson Hungria – cerca de R$ 500 por mês – já será destinado aos filhos.

Rui Pimenta informou, ainda, que, depois que a escritura for lavrada, um oficial de Justiça vai marcar uma data para ir à penitenciária para colher a assinatura do atleta.

Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Dayanne, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.



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