Marcos Roberto Bispo dos Santos, o Marquinhos, foi o primeiro condenado pela participação do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT).
Após quase seis horas de debate entre defesa e acusação, ele foi condenado por um júri formado por cinco mulheres e dois homens. A pena é de 18 de anos.
O julgamento de Marquinhos começou hoje no Fórum de Itapecerica de Serra (SP) por volta 10h sem a presença dele. Ele é o primeiro dos sete denunciados sob a acusação de envolvimento no assassinato do prefeito morto com oito tiros em janeiro de 2002.
Na sua exposição, o advogado Adriano Marreiro dos Santos, que defende o réu, afirmou que ele foi torturado pela Polícia Civil.
A tortura aconteceu no DEIC (Delegacia Estadual de Investigações Criminais) e no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), de acordo com o defensor.
Na tréplica, ele reafirmou a tese de que não há provas suficientes contra o réu, pois os depoimentos contra ele foram dados por outros réus.
Ele também afirmou que o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh atuou no caso Celso Daniel para defender interesses do PT e não humanistas.
Já o promotor Francisco Cembranelli pediu a condenação do réu. Segundo o promotor, depoimentos de 21 testemunhas, entre eles alguns acusados, permitem comprovar que Marquinhos dirigiu um dos dois veículos que perseguiram o carro em que Daniel estava na noite do sequestro.
De acordo com o promotor, as provas também indicam que o réu encomendou o roubo do outro veículo usado na ação, uma Blazer, e foi o responsável pelo transporte de Daniel da Favela Pantanal em São Paulo, para o cativeiro, em um sítio alugado em Juquitiba.
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