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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

No ano do centenário, só retorno de marketing leva alegrias aos dirigentes corintianos

Alvinegro investiu na estrutura extracampo e encheu os cofres, mas ficou sem taça

Guilherme Lara/Foto Arena/AEGuilherme Lara/Foto Arena/AE

Geladeira foi um dos muitos produtos lançados pelo departamento de marketing corintiano


“Maior que isso tudo” e “Muitos vivem de títulos, nós vivemos de Corinthians”. As frases, uma postada na página inicial do site oficial do Corinthians, logo após a perda do título brasileiro de 2010 para o Fluminense, neste domingo (5), e outra em uma camiseta trajada pelo Fenômeno Ronaldo, sintetizaram com exatidão o que foi o ano do centenário para o Alvinegro do Parque São Jorge.

"Caímos, mas caímos em pé", diz Tite 

Tratada como a mais importante da história do clube, a temporada rendeu excelentes frutos para o presidente Andrés Sanchez e para toda a sua diretoria, mas somente no campo do marketing. 

Julio Cesar usa Twitter para pedir desculpas à torcida 

Camisas, bonecos, TV digital de bolso, filmes, livros, uma linha de carnes nobres e até uma geladeira pintada com as cores e o símbolo do Corinthians foram um sucesso junto à torcida e levaram dinheiro aos cofres do clube. 

As campanhas para atrair a presença do público no estádio, como a criação do projeto Fiel Torcedor, e outras que envolvem jogadores como Ronaldo, Roberto Carlos e Elias, também trouxeram retorno maior do que o esperado, mas, dentro de campo, a sonhada taça ficou apenas no desejo.

O sucesso corintiano sem a bola nos pés e o fiasco do time que acabou o Brasileiro apenas na terceira colocação, atrás de Fluminense e Cruzeiro, levantaram uma importante questão: afinal, ser forte no marketing é mais importante do que ganhar títulos? Com a palavra, Andrés Sanchez.

- Hoje o Corinthians tem uma estrutura montada, um CT de primeiro mundo. É um clube organizado.

O capitão William, que se aposentou após o empate contra o Goiás, no Serra Dourada, endossou as palavras do chefe e também deixou no ar a impressão de que o sucesso no marketing superou as decepções em campo.

- Quando cheguei, o time estava no pior momento da sua história. Agora, temos CT, um estádio sendo construído e inovações na área de marketing. Claro que ainda falta muita coisa, como o título da Libertadores, mas o alicerce para atingir esta meta está construído. Recuperamos o respeito.

Rebaixamento foi pontapé inicial para novas ações

Após empatar por 1 a 1 com o Grêmio no Olímpico, em Porto Alegre, e ter selado seu rebaixamento para a Série B do Brasileirão, no dia 2 de dezembro de 2007, o Alvinegro não esperou nem 24 horas e anunciou a contratação de Mano Menezes, ironicamente treinador gremista na fatídica partida, o rotulando como o “técnico da reconstrução”.

A partir da chegada de Mano, a diretoria corintiana abriu os olhos para a necessidade de investir não apenas em reforços para o time, mas também no campo do marketing, para aumentar as receitas e estreitar ainda mais os laços com a apaixonada e imensa Fiel torcida.

Uma camiseta com os dizeres “Eu nunca vou te abandonar”, música entoada pela Fiel nas arquibancadas, foi lançada no dia seguinte à queda e vendeu 8.000 peças em dois dias, segundo o vice-presidente de marketing do clube, Luís Paulo Rosenberg. Após dez meses de lançamento, o produto rendeu R$ 1,2 milhão aos cofres alvinegros.

Outra camiseta, com o slogan “O Timão é a sua cara”, na qual torcedores compravam um espaço no uniforme do time e colocavam uma foto do rosto nela, também foi sucesso absoluto e gerou aumento nas receitas, assim como o polêmico terceiro uniforme produzido na cor roxa, que gerou descontentamento em algumas organizadas, mas foi sucesso de vendas.

O Corinthians arrecadou com a expansão da franquia das lojas Poderoso Timão, com a criação de uma agência de viagens, do programa Fiel Torcedor e com muitas outras ideias até então engavetadas pela direção.

Depois de ganhar com folga o título da Série B, a ordem foi investir alto para fazer bonito no retorno à elite nacional. Em outra ação genial de marketing, o Corinthians trouxe o Fenômeno Ronaldo de volta ao Brasil após o jogador passar 15 anos na Europa, arrematou os títulos paulista e da Copa do Brasil e, mesmo sem vencer o Brasileiro, provou que voltou para ficar.

“Maior que isso tudo” e “Muitos vivem de títulos, nós vivemos de Corinthians”. As frases, uma postada na página inicial do site oficial do Corinthians, logo após a perda do título brasileiro de 2010 para o Fluminense, neste domingo (5), e outra em uma camiseta trajada pelo Fenômeno Ronaldo, sintetizaram com exatidão o que foi o ano do centenário para o Alvinegro do Parque São Jorge.

"Caímos, mas caímos em pé", diz Tite 

Tratada como a mais importante da história do clube, a temporada rendeu excelentes frutos para o presidente Andrés Sanchez e para toda a sua diretoria, mas somente no campo do marketing. 

Julio Cesar usa Twitter para pedir desculpas à torcida 

Camisas, bonecos, TV digital de bolso, filmes, livros, uma linha de carnes nobres e até uma geladeira pintada com as cores e o símbolo do Corinthians foram um sucesso junto à torcida e levaram dinheiro aos cofres do clube. 

As campanhas para atrair a presença do público no estádio, como a criação do projeto Fiel Torcedor, e outras que envolvem jogadores como Ronaldo, Roberto Carlos e Elias, também trouxeram retorno maior do que o esperado, mas, dentro de campo, a sonhada taça ficou apenas no desejo.

O sucesso corintiano sem a bola nos pés e o fiasco do time que acabou o Brasileiro apenas na terceira colocação, atrás de Fluminense e Cruzeiro, levantaram uma importante questão: afinal, ser forte no marketing é mais importante do que ganhar títulos? Com a palavra, Andrés Sanchez.

- Hoje o Corinthians tem uma estrutura montada, um CT de primeiro mundo. É um clube organizado.

O capitão William, que se aposentou após o empate contra o Goiás, no Serra Dourada, endossou as palavras do chefe e também deixou no ar a impressão de que o sucesso no marketing superou as decepções em campo.

- Quando cheguei, o time estava no pior momento da sua história. Agora, temos CT, um estádio sendo construído e inovações na área de marketing. Claro que ainda falta muita coisa, como o título da Libertadores, mas o alicerce para atingir esta meta está construído. Recuperamos o respeito.

Rebaixamento foi pontapé inicial para novas ações

Após empatar por 1 a 1 com o Grêmio no Olímpico, em Porto Alegre, e ter selado seu rebaixamento para a Série B do Brasileirão, no dia 2 de dezembro de 2007, o Alvinegro não esperou nem 24 horas e anunciou a contratação de Mano Menezes, ironicamente treinador gremista na fatídica partida, o rotulando como o “técnico da reconstrução”.

A partir da chegada de Mano, a diretoria corintiana abriu os olhos para a necessidade de investir não apenas em reforços para o time, mas também no campo do marketing, para aumentar as receitas e estreitar ainda mais os laços com a apaixonada e imensa Fiel torcida.

Uma camiseta com os dizeres “Eu nunca vou te abandonar”, música entoada pela Fiel nas arquibancadas, foi lançada no dia seguinte à queda e vendeu 8.000 peças em dois dias, segundo o vice-presidente de marketing do clube, Luís Paulo Rosenberg. Após dez meses de lançamento, o produto rendeu R$ 1,2 milhão aos cofres alvinegros.

Outra camiseta, com o slogan “O Timão é a sua cara”, na qual torcedores compravam um espaço no uniforme do time e colocavam uma foto do rosto nela, também foi sucesso absoluto e gerou aumento nas receitas, assim como o polêmico terceiro uniforme produzido na cor roxa, que gerou descontentamento em algumas organizadas, mas foi sucesso de vendas.

O Corinthians arrecadou com a expansão da franquia das lojas Poderoso Timão, com a criação de uma agência de viagens, do programa Fiel Torcedor e com muitas outras ideias até então engavetadas pela direção.

Depois de ganhar com folga o título da Série B, a ordem foi investir alto para fazer bonito no retorno à elite nacional. Em outra ação genial de marketing, o Corinthians trouxe o Fenômeno Ronaldo de volta ao Brasil após o jogador passar 15 anos na Europa, arrematou os títulos paulista e da Copa do Brasil e, mesmo sem vencer o Brasileiro, provou que voltou para ficar.



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