Rio de Janeiro - Em cinco dias de ataques no Rio, a imprensa brasileira está a divulgar o balanço de 34 mortes e 53 presos nas mega operações empreendidas pela polícia para reprimir os grupos armados do tráfico de drogas.
A polícia está a realizar constantes incursões em favelas dominadas por criminosos e além dos presos, outras 100 pessoas foram detidas pela polícia para averiguação.
A Polícia Militar contabiliza 23 mortes nas operações, mas segundo a imprensa brasileira, "informações extra oficiais dão conta de que 27 pessoas morreram nos confrontos desde o começo da semana" e outras morreram atingidas por balas perdidas. No quinto dia de ataques, 55 veículos foram queimados. Além disso, 21 pessoas internadas desde quarta-feira com ferimentos provocados por balas e granadas.
A Polícia Militar apreendeu garrafas com gasolina, que seriam usadas para colocar fogo em automóveis, além de dinamite e material inflamável.
Entre as vítimas está uma estudante de 14 anos de idade que foi baleada durante confronto entre a polícia e traficantes na Vila Cruzeiro, no conjunto de favelas do Alemão.
Na tarde de hoje, os Fuzileiros Navais da Marinha estão a apoiar as acções com seis blindados numa operação que envolve cerca de 150 agentes da tropa de elite do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), e outros 100 polícias civis.
As autoridades consideram os ataques uma represália à política de "pacificação" de favelas dominadas pelo narcotráfico e à transferência de presos para presídios federais. A intenção seria gerar medo e pânico na população incendiando veículos em pontos espalhados pela cidade.
A polícia investiga se os ataques estão a ser orquestrados por duas facções criminosas, Comando Vermelho e ADA (Amigos dos Amigos).
Desde o começo da semana, mega operações estão a ser feitas em dezenas de comunidades, sendo a Vila Cruzeiro o local onde os combates estão a ser mais intensos.
O comando geral da Polícia Militar determinou o retorno imediato aos quartéis de todos os polícias de folga e a Polícia Rodoviária Federal reforçou o patrulhamento nos acesso à cidade.
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