Segundo informações do hospital Oswaldo Cruz, o rapaz que foi agredido por um grupo de cinco jovens, entre eles quatro menores, na avenida Paulista recebeu alta na manhã deste domingo. Ele deu entrada no pronto atendimento do estabelecimento, foi tratado e liberado por volta das 9h.
O hospital informou que não pode passar os detalhes do boletim médico do jovem.
OS ATAQUES
À reportagem, João*, 20, contou que ele e Marcos *, 19, tinham acabado de sair de uma festa e esperavam um táxi quando viram o grupo de cinco rapazes atravessando a rua em direção a eles. Segundo João, estavam bem vestidos, usando roupas de marca, conversando e rindo. "À primeira vista, pareciam inofensivos. Quando passaram pela gente, um deles me agrediu na cabeça com um soco", conta.
Cada uma das vítimas fugiu para uma direção. João conta que correu para uma estação de metrô. "Apanhei até entrar no metrô. Ainda tropecei e caí na escada."
Quando estava seguro, ligou para o celular de Marcos, e uma mulher atendeu. Ela relatou que o rapaz estava no chão, sangrando, muito machucado e precisando de ajuda. Socorrido no pronto-socorro Vergueiro, ele foi transferido depois para o hospital Oswaldo Cruz.
"É um trauma, nunca se espera que vá acontecer isso, tão de repente. É inacreditável", lamenta João.
Após esse primeiro ataque, os cinco rapazes continuaram caminhando pela avenida Paulista, levando barras de lâmpadas nas mãos, quando cruzaram com outros três jovens saindo de uma lanchonete.
Desta vez, Bruno*, 23, foi o único agredido. Segundo o boletim de ocorrência, os jovens bateram com a barra de lâmpada na cabeça dele. Quando Bruno estava curvado, recebeu uma segunda pancada no rosto, relatou, e depois vieram socos no tronco e na cabeça.
Uma testemunha presenciou a segunda agressão e chamou a polícia. Os cinco jovens foram detidos.
O grupo ainda é apontado como responsável por um terceiro ataque. Um jovem de 18 anos identificou os cinco pela agressão que sofreu quando saía do trabalho na avenida Brigadeiro Luís Antônio, quase esquina com a Paulista, por volta de 1h30.
A polícia já relacionou este novo caso com os dois registrados mais cedo.
Segundo o boletim de ocorrência, os cinco jovens se aproximaram da vítima dando socos no rosto. Ele se desequilibrou e foi atingido na nuca. Em seguida, todos os jovens começaram a dar chutes e socos no rapaz, já caído no chão.
Durante a agressão, ainda segundo o boletim de ocorrência, o celular e a carteira da vítima caíram, e foram levados pelos agressores. A blusa dele também foi arrancada.
O jovem foi socorrido pelo irmão de 25 anos, que é manobrista, e compareceu à delegacia para prestar queixa na tarde de hoje.
A vítima chegou mancando ao 5º Distrito Policial (Aclimação), com ferimentos no rosto.
INVESTIGAÇÃO
A polícia investiga se os ataques têm motivação homofóbica --inicialmente, a PM informou erroneamente que os presos eram skinheads. Segundo o boletim de ocorrência, durante a agressão os rapazes diziam coisas como "suas bichas" e "vocês são namorados".
O delegado Alfredo Jang, do 5º DP (Aclimação), informou os menores serão transferidos para a Fundação Casa hoje à noite, e o maior será encaminhado para o 2º DP. Jang indicou que eles devem responder por formação de quadrilha, porque estavam em cinco, e lesão corporal gravíssima tentada. Além disso, afirmou que, "no mínimo", eles estavam alcoolizados.
A mãe de um dos menores, de 16 anos, disse à Folha que o filho teve uma "atitude infantil". "Recebi a ligação quando ele já estava detido. Foi uma atitude infantil. Ele sai sempre com os amigos e nunca aconteceu absolutamente nada. É um garoto que tem boas notas. Estou constrangida pela situação."
Ela contou ainda que os rapazes detidos estudam juntos em um colégio do Itaim Bibi, bairro nobre da região oeste de São Paulo.
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