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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Crise faz SBT cortar custos em novela; população se mostra solidária com Silvio Santos

A TV mais feliz do Brasil está com poucos motivos para sorrir. O rombo bilionário do banco PanAmericano, que fez com que Silvio Santos desse como garantia suas empresas para conseguir um empréstimo de R$ 2,5 bilhões, deixou o SBT em estado de alerta. Nos corredores da emissora, o assunto é proibido e seus quatro mil funcionários tentam disfarçar a apreensão, já que até agora nenhum comunicado oficial sobre os rumos da TV foi divulgado.

Apresentador diz que vende o SBT se pagarem o que ele deve

Apesar de as gravações correrem normalmente, já se percebe, em alguns setores, o corte de despesas. Esta semana a equipe da nova novela "Amor e revolução", uma das grandes apostas para o ano que vem, foi pega de surpresa com o cancelamento da viagem a Cuba e à Bolívia, onde algumas cenas seriam gravadas.

- Silvio vai dar um arrocho daqueles para as despesas diminuírem. Em vez de gravar num helicóptero, grava-se num carro mesmo. Em vez de mandar comprar um produto nos EUA, compra-se na Rua 25 de Março - diz um antigo funcionário da emissora, em referência ao famoso mercado popular da capital paulista.

A crise surge um ano após Silvio Santos contratar, a peso de ouro, nomes como Eliana e Roberto Justus. Se a crise se agravar, uma das saídas para estrelas como essas serem mantidas na casa será usar a mesma solução encontrada por Ratinho: o apresentador voltou à emissora como sócio em seu programa, dividindo os custos e os lucros com o dono do baú.

- Apesar de tudo, não tenho medo de a empresa quebrar, porque conheço e confio no meu patrão - diz Gonçalo Roque, há 47 anos ao lado de Silvio Santos.

Dicas para um bilionário

Todos os domingos, Silvio Santos distribui R$ 3 mil transformados em aviõezinhos. A brincadeira equivale a cerca de R$ 156 mil por ano. Para os camelôs, colegas de ex-profissão de Silvio, parar de distribuir dinheiro é o atalho para sair do vermelho.

- Ele distribui tanto dinheiro que uma hora acaba. Devia voltar a trabalhar como camelô, já que não está dando certo com o banco e com a TV - afirma a camelô Luana Bittencourt, de 18 anos.

Um dos vendedores de amendoim mais famosos do Rio, também adepto do terno e do "oi" de Silvio Santos, Paulo César da Silva, de 34 anos, acredita que a saída é a boa administração:

- Tem que acompanhar de perto e ter gente de confiança.

Inventor do Disk Pipoka, Antônio Nelson Gonçalves, o Nelsinho Pipoka, de 38 anos, afirma que o dono do baú precisa de colaboradores com tanto talento quanto ele:

- Se o Silvio tivesse alguém na gestão administrativa com tanta estrela quanto ele, não teria problemas.



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