Cerca de 60 caminhões da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército chegaram pouco depois das 14h desta sexta-feira em um dos acessos ao Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Eles vão atuar em operações de cerco e isolamento, de acordo com o coronel Ênio Zanan, da comunicação do Exército.
Leia a cobertura completa sobre os ataques no Rio Veja o mapa da violência no Rio
Entenda a operação na Vila Cruzeiro
"Nós mandamos 800 homens para atuação no Complexo do Alemão. A princípio eles não vão entrar na Vila Cruzeiro, mas se for preciso mandaremos reforço", explicou.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinou na noite de quinta-feira (25) uma autorização que determina às Forças Armadas o reforço do apoio ao governo do Rio nas operações de combate à onda de ataques que ocorre no Estado desde o domingo (21).
A ajuda foi solicitada pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além do Exército, a Aeronáutica vai ceder duas aeronaves e equipamentos de visão noturna e de comunicação. Os blindados da Marinha vão permanecer na região. Serão interditados acessos ao Complexo do Alemão e à Vila Cruzeiro.
Marcelo Sayao/Efe
Grupo de homens armados enfrenta policiais federais no Complexo do Alemão; veja mais imagens
O subsecretário de Planejamento Operacional da Secretaria de Segurança do Rio, Roberto Sá, informou que, por ora, os homens do Exército atuarão apenas na patrulha de algumas ruas da cidade. "Não se descarta qualquer outro tipo de apoio, mas neste momento o trabalho deles será apenas de cerco", afirmou em entrevista coletiva.
Ainda não há previsão sobre a entrada da polícia no Complexo do Alemão, para onde bandidos da Vila Cruzeiro fugiram na quinta-feira (25), após a polícia entrar na comunidade. Sá confirmou que os traficantes estão invadindo casas e pressionando moradores dos morros que formam o Complexo do Alemão.
Segundo ele, a região é de difícil acesso, com terreno acidentado. Além disso, acrescentou que os bandidos estão fortemente armados. "É difícil operacionalmente, mas ontem ficou bem claro que entramos em qualquer lugar, não temos qualquer receio. Mas é preciso haver um planejamento."
BALANÇO
As operações no Rio têm como objetivo coibir a onda de ataques e incêndios em veículos registrada desde domingo (21). Para a polícia, é uma retaliação do tráfico contra as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
Com policiamento intensificado, apoio da Marinha, Exército e Aeronáutica, e operações em favelas, o balanço de domingo até o início da tarde de sexta-feira era de 98 veículos incendiados, 192 presos e 43 pessoas mortas.
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