AE - Agência Estado
O ministro da Educação, Fernando Haddad, deve continuar à frente da pasta, apesar das polêmicas envolvendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele foi criticado por causa do vazamento da prova, em 2009, e de falhas de impressão na prova deste ano.
A permanência de Haddad na Educação foi pedida de maneira explícita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro é filiado ao PT e assumiu a pasta em julho de 2005, no lugar de Tarso Genro. Para prestigiar Haddad, Lula programou para a próxima segunda-feira uma solenidade que vai apresentar um balanço da gestão da Educação nos últimos anos. O ministro aproveitará o momento para lançar o novo Plano Nacional de Educação.
Ontem, ao final de um dia de conversas e avaliações, a presidente eleita, Dilma Rousseff, também se fixou na decisão de procurar um "nome especial da sociedade" para o Ministério da Saúde, como o do médico Dráuzio Varella. Uma das alternativas, se isso não for possível, é entregar a Saúde a Paulo Bernardo.
No Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), Dilma está avaliando dois nomes para o lugar do chanceler Celso Amorim: os embaixadores Vera Lúcia Machado (subsecretária-geral de política do Itamaraty) e Antonio Patriota, atual secretário-geral do ministério. Apesar de Patriota estar muito bem cotado para o cargo, a presidente eleita continua atrás do nome de uma mulher para o Itamaraty. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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