Ex-ministra deixou o cargo após denúncias de tráfico de influência. Prazo da auditoria interna no órgão termina domingo e deve ser prorrogado.
Vinte e sete dias depois de se demitir da Casa Civil, a ex-ministra Erenice Guerra deixou na última quarta-feira (13) a residência oficial do órgão, no Lago Sul, região conhecida como “Península dos Ministros”. Ela tinha 30 dias de prazo para desocupar a residência oficial, onde já moraram a presidenciável do PT e ex-ministra, Dilma Rousseff, e o ex-ministro José Dirceu.
Os seguranças da residência confirmaram na manhã desta sexta-feira (15) que a casa está vazia, mas não souberam informar para onde foram levados os pertences de Erenice.
Desde que deixou a Casa Civil, em 16 de setembro, a ex-ministra mudou a rotina e desapareceu de lugares que frequentava, como a academia onde costumava fazer fisioterapia e hidroginástica três vezes por semana, em Brasília.
Erenice entregou a carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva após ter sido envolvida em denúncias de tráfico de influência no Palácio do Planalto, para beneficiar empresas privadas que teriam contratos de suposto lobby com a Capital Assessoria e Consultoria, empresa na qual atuavam seus dois filhos, Saulo e Israel Guerra. O primeiro era dono da empresa e o segundo atuava em seu nome para conseguir contratos.
Servidores da Casa Civil também teriam participado do suposto esquema envolvendo Erenice e seus filhos. Vinicius Castro eStevan Knezevic deixaram o órgão após reportagens denunciarem os supostos casos de tráfico e influência. A mãe de Vinícius, Sônia Castro, é uma das sócias de Saulo na Capital.
Tanto os filhos de Erenice quanto os servidores já compareceram à Polícia Federal, mas utilizaram o direito e permanecer calados diante do delegado que comanda a investigação.
Perícia em computadores
No começo do mês, a PF anunciou a intenção de interrogar a ex-ministra e pedir autorização para periciar os computadores de Erenice e dos servidores.
As máquinas foram lacradas pela sindicância interna que tenta apurar a responsabilidade de servidores do órgão nos supostos esquemas denunciados.
Sindicância na Casa Civil
O prazo aberto para a comissão instalada na Casa Civil concluir a apuração do caso termina no próximo domingo (17). Segundo informações do próprio órgão, o trabalho do grupo é mantido sob extremo sigilo.
Na segunda-feira (18), a comissão deve apresentar seu relatório ao ministro-interino, Carlos Eduardo Esteves Lima, ou solicitar a prorrogação dos trabalhos por mais 30 dias. Com a proximidade do segundo turno da eleição, a tendência é de que a investigação seja prorrogada.
Demissões
Além de dois servidores da Casa Civil, o escândalo envolvendo Erenice causou a demissão do diretor de Operações dos Correios, coronel Eduardo Artur Rodrigues da Silva. Em 20 de setembro, o coronel afirmou, por meio de carta de demissão, que foi “alvo de ataque pela imprensa”. Segundo ele, as “insinuações” sobre propriedade e controle de empresas podem ser desmentidas.
Silva pediu demissão após ser apontado por reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, como sendo ligado à empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA), citada nas denúncias de tráfico de influência que culminaram no pedido de demissão da ex-ministra da Casa Civil. Nesta semana, a PF encaminhou o inquérito à Justiça Federal no Distrito Federal, para que as investigações tenham continuidade.
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